Recursos sustentáveis
Por Rose Mary Ribeiro Mercatelli
Uma cada ou apartamento construídos dentro dos parâmetros de sustentabilidade não precisam, necessariamente, ser mais caros.
Existem também vários critérios usados desde o primeiro momento de uma construção que não envolvem nenhum custo adicional. Basta ter o conhecimento e vontade de colocar em prática. É o caso, por exemplo, de programar um plano de gerenciamento de resíduos durante a obra, escolher materiais que não agridam o meio ambiente e utilizar sistemas de reuso de águas de chuva ou de melhor aproveitamento do aquecimento solar. Até mesmo atitudes simples como a escolha de torneiras de fechamento automático e lâmpadas LED, entre outros, pode tornar sua casa muito mais sustentável e econômica.
A Natureza agradece
“Temos uma lista enorme de materiais e técnicas criativas que ajudam a diminuir o impacto ambiental e a degradação, tanto em grandes empreendimentos como em nosso próprio lar”, diz a paisagista Sibele B Piasentin, responsável pelo paisagismo e sustentabilidade do Condomínio Nossa Morada, da BPC Empreendimentos Imobiliários, em Ribeirão Pires, SP. Veja algumas de suas sugestões:
* Tijolos feitos de solo cimento, que não requerem a queima e o que reduz sua a poluição;
* Tijolos de adobe que possuem boa resistência mecânica;
* Captação de águas pluviais através de cisternas colocadas de forma estratégicas que não precisem de bombeamento;
* Utilização do bambu que é altamente renovável e possui uma resistência mecânica grande além de uma versatilidade incrível de aplicações na construção;
* Aproveitamento da energia solar através de painéis fotovoltaicos trazendo uma considerável economia na energia;
* Madeiras com certificação de reflorestamento;
* Reciclagem de madeira na própria obra com reutilização em diversos segmentos como acabamentos, decoração,e até como compostagem para ajudar o fortalecimento do solo fechando um ciclo de vida;
* Uso do entulho gerado na obra para fazer concretagem de contra pisos, e preencher gabions de contenção de taludes e até como base receptora para a construção de um jardim árido;
* Tintas a base de terra, ou de água que são menos poluentes;
“Não podemos esquecer que a vegetação tem uma grande empregabilidade e utilidade em uma obra ou ambiente. Pode servir muitas vezes de teto, parede, chão, sem contar com a alta capacidade de absorção do CO2 e de suas propriedades termo-acústicas”, conclui a paisagista Sibele.
Consultoria: Sibele B Piasentin, paisagista da Bele Paisagismo e Sustentabilidade
Fone: 11-998334260
Email: belebpias@gmail.com